Santa Missa com rito de Coroação de Nossa Senhora encerra mês de maio
O mês de maio é tradicionalmente marcado pela devoção à Nossa
Senhora, e nele acentuam-se as novenas, costumes e demais celebrações em volta
da Santíssima Virgem para louvar e bendizer à Mãe de Deus. Nas paróquias,
vários grupos costumam recitar o terço, também é comum prepararem um altar
especial com a Imagem da Virgem Maria para que, ao final do mês, aconteça a
coroação desta Imagem.
Foi o que aconteceu na Catedral de Nossa Senhora da
Conceição, em Campina Grande, quando na ocasião, o Bispo Diocesano Dom Dulcênio
Fontes de Matos, presidiu a Santa Missa e, ao final, coroou Nossa Senhora.
Padre Luciano Guedes concelebrou este momento e o Diácono Ricardo prestou
assistência à Liturgia, alguns seminaristas também atuaram no serviço do altar.
A celebração teve transmissão pelo youtube da Diocese,
contudo a catedral registrou uma boa participação dos fiéis, que estiveram
cumprindo os protocolos de segurança sanitária, mantendo o distanciamento social
e fazendo uso de máscara.
Na homilia desta Festa Visitação de Nossa Senhora, o Bispo de
Campina Grande, falou sobre a Graça de Deus contida em Maria, que ao partir
para visitar a sua prima, esteve cheia de Deus. Nesse sentido, Dom Dulcênio
aprofundou sua pregação tratando-a como àquela que esteve e está próxima a
Deus, repleta dos maiores favores divinos.
“Refletir sobre Maria nos remete ao plano eterno de Deus.
Nele estava prevista a Encarnação do Filho, mesmo se não houvesse ocorrido
pecado. A Sagrada Escritura nos apresenta Eva como aquela que sucumbiu à tentação
e levou Adão a pecar (cf. Gn 3), tornando-se a mãe da humanidade decaída. Deus,
no entanto, quis “salvar o que estava perdido” (Lc 19, 10), a partir da
colaboração do próprio ser humano nessa obra, acolhendo a vinda do Filho, para
merecer o perdão através de Maria Santíssima”, comentou.
Destacando suas virtudes, o Bispo lembrou que Nossa Senhora,
foi uma mulher revestida de simplicidade, pobre espírito, uma mulher temente a
Deus. Dentre suas honras, prosseguiu o Bispo, está a maternidade divina e assim
aludiu:
“A Maternidade Divina foi sua grande honra, fonte de todos os
privilégios com os quais Deus a adornou. Maria, toda santa e toda pura, legou
ao Filho sua herança genética. A união entre ambos era admirável, a tal ponto
que, ouvindo Jesus falar, alguém exclamou: “Bem-aventurado o ventre que te
trouxe e os seios que te amamentaram!” (Lc 11, 27). Nenhum cristão pode deixar
de honrar a Mãe de Jesus porque, afinal, o que nós honramos nela, estamos
atribuindo ao seu Filho, Autor e Fonte de toda graça, além de sua cooperação
pessoal”, ensinou.
Dom Dulcênio encerrou sua homilia pedindo à Virgem
Santíssima, que volte seu olhar para humanidade neste momento difícil de
pandemia que estamos atravessando. “Que ela interceda pela humanidade com o seu
Amor de Mãe”, terminou.
Após a homilia, ao som do Salve Regina, o Bispo incensou a
Imagem de Nossa Senhora da Conceição e a coroou como gesto de reverência e louvor,
à Mãe de Deus e nossa.
Por: Ascom
Fotos: Joaquim Urtiga
Transmissão: Vinicius











