Solenidade da Ascensão do Senhor

Postado em 16/05/21 às 19:113 minutos de leitura385 views

A Solenidade da Ascensão do Senhor é celebrada no Brasil e em outros países neste domingo, ainda dentro do Tempo Pascal, Solenidade que aponta para o começo da Igreja. Na Catedral de Campina Grande, o Bispo Diocesano, Dom Dulcênio Fontes de Matos, presidiu a Santa a Missa às 10h, contando com a Assistência Litúrgica do Diácono Ricardo Soares e dos Seminaristas. 


Seguindo as normas sanitárias estabelecidas pelas autoridades, a Catedral comportou 30% da sua capacidade ao acolher os féis para a celebração dominical. Aos que estiveram na Igreja ou aos que acompanharam a distância pelo rádio ou pela internet, desfrutaram de mais uma reflexão de Dom Dulcênio. 


O Bispo falou sobre o significado desta solenidade, explicando que Ascensão do Nosso é uma garantia de que aqueles que crêem na glória viverão com Cristo. A primeira parte de sua explicação tratou de esclarecer que o Cristo ressuscitado não é um mero espectro ou assombração, é o Senhor que apresenta com o seu corpo glorioso, as novas propriedades de uma matéria. 


De acordo com o Bispo, quando a Igreja proclama no Credo que Jesus subiu aos céus, e está sentado à direita do Pai, quer dizer que ele exerce o seu múnus sacerdotal: “Ele é o Sumo e Eterno Sacerdote da Nova e Eterna Aliança. Por Ele, os louvores e súplicas da Igreja sobem ao Pai. É a partir da Sua cruz, do único evento da Sua Paixão, Morte, Ressurreição e Ascensão ao Céu que este sacerdócio do Senhor Jesus se manifesta. Jesus, glorioso à direita do Pai, é o centro para onde convergem e rumam os homens, o tempo e a criação, ainda que por caminhos desconhecidos e inimagináveis à nossa limitada razão”, ensinou. 


Aprofundando a sua pregação, Dom Dulcênio refletiu sobre o que vem a ser o céu que, segundo ele, não se trata de um lugar físico, mas de estado de graça de plena união com Deus: “O que o Senhor nos prometeu há de realizar-se; é-nos uma garantia: com Ele reinaremos no céu. Mas o que é o céu? Não é um lugar físico preparado por Jesus para nós, mas um estado de graça plenificado, uma íntima união com Deus. No entanto, engana-se quem pensa que o céu é uma realidade póstuma. Não! Ela pode e seu antegozo deve iniciar-se cotidianamente na vida daqueles que se propõem a uma vida de intimidade com Deus”.


Por fim, concluiu sua homilia agradecendo a Deus pela condição do chamado à eternidade e pediu aos fiéis que a partir desta Solenidade da Ascenção, nas idas e vindas das atividades terrenas e cotidianas, a comunidade de fiéis implorem e se preparem para a segunda vinda de Jesus Cristo. 


A Ascensão é uma solenidade litúrgica comum a todas as Igrejas cristãs, que é celebrada 40 dias depois da Páscoa da Ressurreição. Com a Ascensão ao Céu, conclui-se a presença de Cristo no contexto histórico e inaugura-se a história da Igreja. No Brasil, é celebrada neste domingo.


Por: Ascom | Correção: Pedro Freitas

Fotos: Joaquim Urtiga


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