DECRETO SOBRE AS CELEBRAÇÕES DA SEMANA SANTA 2021
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DIOCESE
DE CAMPINA GRANDE - PARAÍBA
DECRETO
SOBRE AS CELEBRAÇÕES DA SEMANA SANTA 2021
PARÓQUIAS SEM A PRESENÇA DE FIÉIS
INTRODUÇÃO
Se há uma liturgia
que deveria encontrar-nos todos juntos,
atentos, solícitos
e unidos para uma
participação
plena, digna, piedosa e amorosa,
esta é a liturgia
da grande semana.
Por um motivo
muito claro e profundo:
o Mistério Pascal,
que encontra na Semana Santa
a sua mais alta e
comovida celebração,
não é simplesmente
um momento do ano litúrgico;
ela é a fonte de
todas as outras celebrações do próprio ano litúrgico,
porque todas se
referem ao mistério de nossa redenção,
isto é, o Mistério
Pascal
(Paulo VI).
CONSIDERANDO
a nota da Congregação para o Culto Divino e a Disciplina dos Sacramentos,
emitida em 17 de fevereiro de 2021 e as Orientações da Comissão Episcopal para
a Liturgia da CNBB, publicadas em 16 de março de 2021, DECRETAMOS:
ORIENTAÇÕES
GERAIS
1. As
celebrações sejam realizadas nas igrejas paroquiais e, em alguns casos, noutras
igrejas maiores da paróquia, conservando a dignidade ritual e o número
suficiente de ministros para desempenhar com qualidade os serviços litúrgicos.
Do contrário, convém que seja apenas na igreja matriz.
2. Exige-se
o cumprimento estrito das normas sanitárias no ambiente celebrativo, a saber:
acatamento rigoroso da capacidade de participantes no espaço da igreja, segundo
os decretos das autoridades; uso de máscara adequada, cobrindo boca e nariz;
distanciamento seguro; uso de álcool; logística que evite aglomeração nos
espaços da igreja, bem como na entrada e saída.
3. Haja
esforço por parte dos padres e pela equipe competente de comunicação em
oferecer qualidade de áudio e vídeo nas transmissões das celebrações, sem
jamais afirmar que a participação à distância se equipara a presencial.
4. Por
se tratar de um contexto celebrativo sem a presença de fiéis, apenas com o
acompanhamento via transmissões, recomenda-se que as celebrações sejam realizadas
uma única vez, especialmente as do Sagrado Tríduo Pascal, a não ser que o
pároco julgue conveniente oferecer um outro horário de transmissão.
5. Sobre
a Missa Crismal: será realizada no
dia previsto, isto é, em 01 de abril, na igreja catedral, com a presença do
Conselho Presbiteral. Os sacerdotes são convidados, em suas paróquias, a se
unirem em comunhão e oração, acompanhando através da internet. Orientações mais
precisas serão fornecidas no aproximar-se da data.
ORIENTAÇÕES
PARA AS CELEBRAÇÕES SEM A PRESENÇA DE FIÉIS
Domingo de Ramos e da
Paixão do Senhor: a
comemoração da entrada do Senhor em Jerusalém seja feita segundo a terceira
forma (entrada simples). Lembrete: em
todas as celebrações, a leitura da Paixão do Senhor está prevista.
Segunda-feira,
terça-feira e quarta-feira santas:
as
celebrações próprias para estes dias, tanto as Missas como as celebrações de
piedade popular, podem ser realizadas como de costume, mesmo com a ausência de
fiéis, e sendo transmitidas.
Missa vespertina da Ceia
do Senhor: o
rito do lava-pés seja omitido. Ao término da Missa, pode ser realizada a
transladação do Santíssimo Sacramento para o local da reposição (devidamente
preparado e ornado na igreja, mesmo). Por mais curta que seja, usar na
procissão incenso, cruz e tochas. Lembrete:
a Missa é concluída como de costume, e não é permitido ao sacerdote expor o
Santíssimo Sacramento com o ostensório para oração dos fiéis, via transmissão
(PS 55).
Sexta-feira da Paixão do
Senhor: o
rito da adoração da Santa Cruz seja realizado através do beijo apenas pelo
presidente da celebração. O sacerdote deve recomendar aos demais fiéis que
auxiliam na celebração, juntamente com os que acompanham a distância,
manifestarem sua adoração em silêncio ou através da genuflexão, enquanto o
mesmo ergue a cruz. Na Oração Universal, acrescenta-se a seguinte prece, antes
da oração X - “por todos os que sofrem provações”:
Pelos que padecem a pandemia do Covid-19
Oremos ao Deus da vida, salvação do seu povo, para que sejam:
consolados os que sofrem com a doença e a morte,
provocadas pela pandemia do novo coronavírus;
fortalecidos os que heroicamente têm cuidado dos enfermos;
e guiados os que se dedicaram e se dedicam à pesquisa de meios eficazes de combate à doença.
Reza-se em silêncio. Depois o sacerdote diz:
Ó Deus, nosso refúgio nas dificuldades,
força na fraqueza e consolo nas lágrimas,
compadecei-vos do vosso povo que padece sob a pandemia,
para que encontre finalmente alívio na vossa misericórdia.
Por Cristo, nosso Senhor.
Vigília Pascal: seja omitido a
bênção do fogo e o círio, já preparado, seja aceso de modo simples,
realizando-se a procissão com a presença da pequena equipe de ministros. A
proclamação da Páscoa pode ser feita como de costume. Para a Liturgia Batismal,
se renovem as promessas batismais e realize-se a aspersão com os que estão
presentes. Lembrete: A celebração da
Missa da Vigília é proibida onde não se faz a liturgia completa (isto é, em
suas quatro partes).
Domingo da Páscoa na
Ressurreição do Senhor: as
celebrações deste dia seguem os mesmos critérios das Missas celebradas sem a
presença de fiéis.
Ofereço minha
solidariedade de pai e pastor diante de toda essa situação de múltiplas dores,
ao mesmo tempo em que desejo que a celebração do Mistério Pascal de Cristo
possa operar em nós a sua eficácia redentora.
Dado e passado nesta
Episcopal Cidade de Campina Grande, sede do nosso governo, no dia vinte e um de
março, do ano do Senhor de dois mil e vinte e um, sob o selo e sinal de nossas
armas e chancelaria.
Campina Grande, 21 de março de 2021
V Domingo da Quaresma
Comissão
Diocesana de Liturgia
DOM
DULCÊNIO FONTES DE MATOS
Bispo Diocesano de Campina Grande
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DIOCESE
DE CAMPINA GRANDE - PARAÍBA
DECRETO
SOBRE AS CELEBRAÇÕES DA SEMANA SANTA 2021
PARÓQUIAS COM A PRESENÇA DE FIÉIS
INTRODUÇÃO
Se há uma liturgia
que deveria encontrar-nos todos juntos,
atentos, solícitos
e unidos para uma
participação
plena, digna, piedosa e amorosa,
esta é a liturgia
da grande semana.
Por um motivo
muito claro e profundo:
o Mistério Pascal,
que encontra na Semana Santa
a sua mais alta e
comovida celebração,
não é simplesmente
um momento do ano litúrgico;
ela é a fonte de
todas as outras celebrações do próprio ano litúrgico,
porque todas se
referem ao mistério de nossa redenção,
isto é, o Mistério
Pascal
(Paulo VI).
CONSIDERANDO
a nota da Congregação para o Culto Divino e a Disciplina dos Sacramentos,
emitida em 17 de fevereiro de 2021 e as Orientações da Comissão Episcopal para
a Liturgia da CNBB, publicadas em 16 de março de 2021, DECRETAMOS:
ORIENTAÇÕES
GERAIS
1. As
celebrações sejam realizadas nas igrejas paroquiais e, em alguns casos, noutras
igrejas maiores da paróquia, conservando a dignidade ritual e o número
suficiente de ministros para desempenhar com qualidade os serviços litúrgicos.
Do contrário, convém que seja apenas na igreja matriz.
2. Exige-se
o cumprimento estrito das normas sanitárias no ambiente celebrativo, a saber: acatamento
rigoroso da capacidade de participantes no espaço da igreja, segundo os
decretos das autoridades; uso de máscara adequada, cobrindo boca e nariz;
distanciamento seguro; uso de álcool; logística que evite aglomeração nos
espaços da igreja, bem como na entrada e saída.
3. Haja
esforço por parte dos padres e pela equipe competente de comunicação em
oferecer qualidade de áudio e vídeo nas transmissões das celebrações, sem
jamais afirmar que a participação à distância se equipara a presencial.
4. Nas
igrejas em que a estrutura e a disposição dos assentos permitem, aconselha-se
aos sacerdotes que a comunhão eucarística seja levada ao fiel em seu lugar,
evitando seu deslocamento e desordem na fila para Comunhão.
5. Recomenda-se
vivamente que as celebrações possam ser realizadas em maior número, a fim de
favorecer a máxima participação dos fiéis nas localidades em que esteja
permitido. Desse modo, recomenda-se:
a) Domingo
de Ramos: se necessário, seja celebrado também nas horas vespertinas (sábado),
de acordo com a Paschalis Sollemnitatis, n.
29.
b) Missa
vespertina da Ceia do Senhor: seja celebrada em dois horários, às 17h e às
19h30.
c) Sexta-feira
da Paixão: a Ação Litúrgica seja celebrada às 12h e às 15h e, se necessário,
também mais tarde, mas não depois das 21h (cf. Diretório da Liturgia na Igreja
no Brasil 2021).
d) Vigília
Pascal: sugere-se dois horários, às 18h30 e às 21h, ou noutro horário mais tarde,
se conveniente (não antes do início da noite).
e) Domingo
de Páscoa: dispor do número de horários mais adequados.
6. Sobre
a Missa Crismal: será realizada no
dia previsto, isto é, em 01 de abril, na igreja catedral, com a presença do
Conselho Presbiteral. Os sacerdotes são convidados, em suas paróquias, a se
unirem em comunhão e oração, acompanhando através da internet. Orientações mais
precisas serão fornecidas no aproximar-se da data.
ORIENTAÇÕES
PARA AS CELEBRAÇÕES COM A PRESENÇA DE FIÉIS
Domingo de Ramos e da
Paixão do Senhor: a
comemoração da entrada do Senhor em Jerusalém seja feita conforme a segunda
forma (entrada solene), de modo que os fiéis presentes, de acordo com a
capacidade permitida, estejam com ramos nas mãos, em seus lugares. O sacerdote,
dentro da igreja, mas fora do presbitério, realiza a bênção dos ramos e a
proclamação do evangelho da entrada de Jesus em Jerusalém. Lembrete: cada fiel deve trazer seu ramo, de modo que não haja, por
parte da paróquia, distribuição na igreja.
Segunda-feira,
terça-feira e quarta-feira santas:
as
celebrações próprias para estes dias, tanto as Missas como as celebrações de
piedade popular, podem ser realizadas como de costume, respeitando o número de
fiéis permitido.
Missa vespertina da Ceia
do Senhor: o
rito do lava-pés seja omitido. Ao término da Missa, pode ser realizada a
transladação do Santíssimo Sacramento para o local da reposição (devidamente
preparado e ornado no próprio espaço interno da igreja, evitando o deslocamento
dos fiéis de seus lugares). Por mais curta que seja, usar na procissão incenso,
cruz e tochas. Julgando-se oportuno, pode-se seguir um momento de oração em
forma de Vigília Eucarística individual, breve, sem solenidades e na própria
igreja (sem haver o deslocamento dos fiéis). Lembrete:1) Não é permitido ao sacerdote expor o Santíssimo
Sacramento com o ostensório para oração dos fiéis. 2) Na paróquia onde for
realizada duas ou mais Missas neste dia, faça-se a Transladação do Santíssimo
Sacramento apenas na última. As demais Missas terminam como de costume.
Sexta-feira da Paixão do
Senhor: o
rito da adoração da Santa Cruz seja realizado através do beijo apenas pelo
presidente da celebração. O sacerdote deve recomendar aos ministros e fiéis que
manifestem sua adoração em silêncio ou através da genuflexão, enquanto o mesmo
ergue a cruz. Na Oração Universal, acrescenta-se a seguinte prece, antes da
oração “X. por todos os que sofrem provações”:
Pelos que padecem a pandemia do Covid-19
Oremos ao Deus da
vida, salvação do seu povo, para que sejam:
consolados os que
sofrem com a doença e a morte,
provocadas pela
pandemia do novo coronavírus;
fortalecidos os
que heroicamente têm cuidado dos enfermos;
e guiados os que
se dedicaram e se dedicam à pesquisa de meios eficazes de combate à doença.
Reza-se
em silêncio. Depois o sacerdote diz:
Ó Deus, nosso
refúgio nas dificuldades,
força na fraqueza
e consolo nas lágrimas,
compadecei-vos do
vosso povo que padece sob a pandemia,
para que encontre
finalmente alívio na vossa misericórdia.
Por Cristo, nosso
Senhor.
Vigília Pascal: seja celebrada em
sua íntegra, observando as seguintes orientações: 1) Celebração da Luz (I parte): seja aceso o círio pascal de forma
simples, no interior da igreja (recomenda-se à sua entrada), sem a reunião de
fiéis. Imediatamente, os fiéis presentes acendam suas velas (trazidas por cada
um) a partir do fogo do círio, auxiliados por uma equipe de celebração,
evitando o deslocamento de seus lugares (a equipe distribui gradativamente a
chama do círio com outras velas). A Procissão com o círio pode ser realizada
pelo diácono, e na falta dele, pelo sacerdote, como de costume. Em seguida,
faz-se a Proclamação da Páscoa. 2)
Liturgia da Palavra (II parte): julgando-se conveniente, o sacerdote pode optar
pelo número reduzido dos textos bíblicos, evitando o prolongamento da
celebração, de modo que, leia-se pelo menos três leituras do Antigo testamento,
sem excluir a leitura de Ex 14. Do Novo Testamento, leiam-se a Epístola e o
Evangelho. 3) Liturgia Batismal (III
parte): fica permitido realizar batismos (conforme as normas já adotadas na
realização de batizados em nossa Diocese), assim como fica permitido a aspersão
do povo com a água benta, depois da renovação das promessas batismais
(recomenda-se, no entanto, que a água utilizada nos batismos seja separada da
água a ser usada na aspersão). 4) Liturgia
Eucarística (IV parte): celebra-se como de costume, observadas as mesmas normas
sanitárias. Lembrete: A celebração da
Missa da Vigília é proibida onde não se faz a liturgia completa (isto é, em
suas quatro partes), portanto, mesmo que o número de Missas neste dia seja
aumentado, a Vigília deve ser celebrada por completo.
Domingo da Páscoa na
Ressurreição do Senhor: as
celebrações próprias para este dia podem ser realizadas como de costume,
respeitando o número de fiéis permitido.
Ofereço minha
solidariedade de pai e pastor diante de toda essa situação de múltiplas dores,
ao mesmo tempo em que desejo que a celebração do Mistério Pascal de Cristo
possa operar em nós a sua eficácia redentora.
Dado e passado nesta
Episcopal Cidade de Campina Grande, sede do nosso governo, no dia vinte e um de
março, do ano do Senhor de dois mil e vinte e um, sob o selo e sinal de nossas
armas e chancelaria.
Campina Grande, 21 de março de 2021
V Domingo da Quaresma
Comissão
Diocesana de Liturgia
DOM
DULCÊNIO FONTES DE MATOS
Bispo
Diocesano de Campina Grande