No dia de Finados, Bispo recorda que a Fé no mistério pascal são primícias da vida eterna

Atualizado em 02/11/19 às 18:053 minutos de leitura424 views
Um dia santo para todos os católicos, um dia em que a liturgia reserva especial atenção para a Comemoração a todos os Fiéis Defuntos. E foi na manhã deste sábado (2) no Cemitério Campo Santo Parque da Paz que o Bispo Diocesano Dom Dulcênio Fontes de Matos celebrou a Missa em memória dos falecidos. A celebração ocorreu na Capela Pax Domini, que fica nas dependências do cemitério e teve como concelebrante o Padre Leonildo, contando com a presença do Diácono Marcelo que auxiliou os serviços litúrgicos, além de reunir seminaristas e uma grande quantidade de pessoas que foram rezar e visitar os túmulos de seus entes queridos. "É inadmissível que afunilemos o sentido de nosso existir a este presente, sujeito a tantas circunstâncias por vezes difíceis, pesarosas. E quem nos garante tão alta valia? O próprio Senhor, que disse: Eu sou a ressurreição e a vida. Quem Crê em mim, ainda que tenha morrido, viverá, e todo aquele que vive e crê em mim, jamais morrerá". Foi extraindo o trecho do Evangelho de João, que Dom Dulcênio desenvolveu sua homilia. Ao fazer menções a Santo Agostinho e São Francisco, o Senhor Bispo lembrou que a vida vale a pena ser vivida em Deus, e que é preciso desapegar-se ou 'morrer' para as coisas que afastam a criatura do criador. Refletiu também sobre a importância de visitar os cemitérios e ali meditar na fé pascal do Ressuscitado, do contrário, este dia resume-se apenas em lembranças, tristeza e saudade. A partir da Páscoa de Jesus Cristo, nasce uma nova relação entre a vida e a morte,  a esperança na vida eterna! Esse é o sentido da Comemoração do Dia de Finados e nesse intento o Bispo de Campina Grande falava sobre o ápice da fé cristã, que está na eucaristia, o sustento, o Pão da vida. Ainda segundo Dom Dulcênio, o maior presente que se pode dar aos mortos, é a oração, é um pedido de intenção na Santa Missa. "Sufraguemos, neste dia da Comemoração dos Fiéis Defuntos, com a sublimíssima prece eucarística, a Igreja de Deus padecente no Purgatório, crendo que, purificadas, as almas dos que ali se acham gozarão das eternas alegrias dos Bem aventurados". Refletiu o Bispo. No final da tarde, às 17h, o Bispo Diocesano também presidiu missa na Catedral de Nossa Senhora da Conceição, concelebrada pelo Padre Luciano Guedes. Visitação aos Cemitérios A prática de visitação aos cemitérios se tornou comum, são milhares de pessoas que reservam um momento neste dia para rezar diante do túmulo de seus parentes e amigos. Superar a ausência por meio da fé, aonde vários sentimentos se misturam, tais como  a saudade, ou por vezes a dor da perda, emerge à luz da esperança de Cristo. A igreja ensina ao longo dos séculos que a morte não é o fim, mas o recomeço, é o momento da alma retornar para Deus. Ensina também que neste dia 2 de novembro, na comemoração de todos os fiéis defuntos, é possível ganhar indulgência plenária para a alma de um ente querido, familiar ou amigo, que já faleceu. Segundo a Doutrina das Indulgências um católico pode ganhar indulgência plenária por um defunto “em todas as igrejas, oratórios públicos ou semi-públicos – para os que legitimamente usam desses últimos”. É necessário seguir as condições habituais de confissão sacramental, comunhão eucarística e oração nas intenções do Sumo Pontífice.
Por: Ascom
Fotos:Rafael Augusto
 

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