"Viva a Mãe de Deus e nossa, sem pecado e concebida, viva a Virgem Imaculada, a Senhora Aparecida...", este é o grande hino entoado em todo país, neste dia 12 de outubro, ocasião em que se comemora a Padroeira do Brasil. Em Campina Grande, a Paróquia que tem Nossa Senhora Aparecida como padroeira, está localizada no bairro do Presidente Médice e neste dia festivo, uma programação intensa foi realizada.

Duas Missas pela manhã, sendo uma delas, presidida por Dom Dulcênio Fontes de Matos, Bispo Diocesano, salva de fogos em todas as comunidades da paróquia, carreata e encerramento, um dia de grande festa para todos os paroquianos.

Na Missa Solene presidida pelo Bispo, às 10h, a comunidade paroquial, nas condições permitidas dos 30% da capacidade, se reuniu na Matriz, para celebrar e homenagear Nossa Senhora da Conceição Aparecida. Dom Dulcênio em suas palavras iniciais, disse da alegria em festejar à Padroeira do Brasil junto à paróquia.

Concelebraram os Padres Dênis, (Pároco), o Padre Sérgio Vinicius (Vigário paroquial), o Padre Luciano Guedes, Vigário Geral, além de contarem com o serviço litúrgico dos Diáconos Manassés e Walter, e o apoio dos seminaristas.

Sua homilia partiu de um aparato histórico lembrando que o povo brasileiro, desde o seu período colonial, já cultuava Nossa Senhora, e de acordo com Bispo, Nossa Senhora quis recompensar com graças este povo, estabelecendo uma grande devoção nacional.

"Aonde se fundavam cidades, constituíram-se igrejas em honra de Nossa Senhora e celebravam-se, com grandes solenidades, as suas festas. Foi, certamente, em recompensa desta constante devoção, que a Virgem Santíssima quis estabelecer no Brasil um centro de sua devoção, um trono de graças, um santuário em nada inferior aos grandes santuários de outros países. Como sabemos, Aparecida se tornou conhecida por todo o Brasil", ensinou.

O Evangelho proclamado foi de João, que narra o milagre das Bodas de Caná da Galileia e, nesse intento, Dom Dulcênio explicou que a manifestação pública de Jesus, se deu a partir de um intermédio de sua mãe, numa festa de casamento, e as núpcias podem ser comparadas como uma família, um lar, assim explicou o Bispo.

"O Evangelho ressalta o importante papel de intercessora de Maria e deixa entrever seu maternal carinho para com os futuros Apóstolos, ali presentes. Alguns teólogos e exegetas costumam dizer que, nas Bodas de Caná, Jesus quis reafirmar a importância conferida pela sociedade antiga a união conjugal e santificá-la preparando assim as vias para dar-lhe um caráter sacramental", apontou o Bispo.

A festa nas Bodas de Caná é um sinal do amor de Deus para com a humanidade, todo o simbolismo envolto naquele Evangelho traduz a prefiguração da família cristã; para tanto, Dom Dulcênio catequizou à comunidade, chamando atenção para a importância do Sacramento do Matrimônio.

"No episódio de Caná está prefigurada a família cristã assistida por Jesus, através da intercessão de Maria. Foi numa festa nupcial que, a pedido de sua Mãe, Jesus quis realizar seu primeiro milagre, para assim tornar patente, aos olhos do mundo, o quanto o matrimônio deve ser tomado como uma via de santificação. Jesus operou esse milagre, por intercessão de Maria, para incutir-nos a convicção de que, apesar de não ter chegado a hora, por uma palavra dos lábios da Mãe, Ela nos atenderá. Por isso, peçam à Mãe que o Filho atende", disse.

Encerrando a sua homilia, o Bispo pediu a intercessão de Nossa Senhora Aparecida ao povo brasileiro; e a este, o Bispo pediu que todos caminhem na fé e na obediência a Deus: "Que a Virgem Santa, Nossa Senhora da Conceição Aparecida, padroeira do Brasil, continue realizando, em favor do povo Brasileiro seus filhos e filhas, o sublime papel de medianeira e de onipotência suplicante, para que os filhos desta nossa nação, Terra de Santa Cruz, caminhem na obediência a Deus,em tudo, e reconhecendo Nossa Senhora Aparecida como mãe e intercessora", concluiu.

Por: Ascom Fotos: Pascom Conectados na Fé