Festa de São Sebastião: Bispo celebra nas Paróquias que trazem São Sebastião como Padroeiro

Atualizado em 20/01/21 às 23:145 minutos de leitura642 views

Neste dia 20 de janeiro, a Igreja festeja São Sebastião, o mártir que deu a vida em nome da fé em Jesus Cristo e, consequentemente, as Paróquias da Diocese de Campina Grande que carregam São Sebastião como padroeiro estão em festa celebrando o santo.

O Bispo de Campina Grande, Dom Dulcênio Fontes de Matos, esteve participando desses festivos momentos nas Paróquias de São Sebastião; no dia 19, ele esteve na Paróquia de Lagoa de Roça, onde presidiu a Missa em preparação a festa do glorioso santo.

A Santa Missa foi concelebrada pelo Padre Fagner, Pároco, assistida liturgicamente pelo Diácono Antônio Hélio, ainda tendo o apoio dos Seminaristas. Além disso, a celebração reuniu boa quantidade de fiéis que, respeitando as normas de segurança sanitária, estiveram presentes na Igreja Matriz.

Na quarta-feira, dia 20, outras duas Paróquias de São Sebastião receberam a visita de Dom Dulcênio. A primeira fica localizada na cidade de Gurjão, onde foi acolhido pelo Padre Dorivaldo e toda comunidade com muita alegria, na Missa realizada na igreja Matriz pela manhã.

Já a segunda Missa celebrada neste dia foi na Matriz de São Sebastião que fica situada no bairro do Alto Branco, em celebração festiva que aconteceu às 19h30. Nas duas ocasiões, Dom Dulcênio falou com ardor do grande exemplo que foi Sebastião de Narbonne.

A homilia do Bispo foi uma reflexão em torno da verdade que está em Deus, e cada cristão é convidado a viver a verdade do caminho da cruz que santifica:

"Quando olhamos para a cruz, dá a impressão que Jesus fracassou - como pode, ele que é Deus? Não, ele não fracassou, foi o caminho que o Pai encontrou para dizer a todos nós, eu amo vocês incondicionalmente, e o caminho é entregando meu filho. A morte de Cruz é a verdade. Jesus pede aos seus discípulos para que sejamos santificados na verdade; a nossa santificação é o sinal de pertencer ao amor de Deus. Essa santificação implica que, estando no mundo, não pertencemos ao mundo. Quanto mais cristão, tanto mais atuante no mundo, porém, menos dependente no mundo, porque os dois pés estão no chão, os olhos erguidos para mundo e o coração para o alto", ensinou.

Posteriormente falou sobre a figura de Sebastião, lembrando o martírio como um sinal absoluto e maravilhoso da graça divina na vida daqueles que estão dispostos a entregarem a vida por Cristo, mencionando sua destreza e destemor diante dos seus perseguidores:

"São Sebastião é um modelo de virtude, ele e todos os mártires, a começar pelos apóstolos, todos os demais santos são a maior prova da presença viva de Cristo na Igreja. São Sebastião é um representante desta luminosa estirpe. Deus tinha um plano para Sebastião, ele optou pela carreira militar no Império Romano, Sebastião foi um instrumento no meio de pagãos, ele dava o exemplo de uma vida e fé inabaláveis".

Ao concluir sua reflexão, o Bispo de Campina Grande falou sobre as novas formas de perseguição que tem se dado em grande parte por meio da mídia que fomenta uma cultura pagã, orientando os cristãos pedindo que olhassem para firmeza de São Sebastião para seguirem firmes na fé:

"O mundo contemporâneo tem sinais do paganismo, muitos cristãos acabam cedendo, não trilhemos o caminho do pecado, sejamos firmes na prática das virtudes cristãs. Peçamos a São Sebastião que nos ajude com o seu próprio exemplo, este valoroso guerreiro, que não se cansou na defesa de Cristo. São Sebastião colocou sua vida nas mãos de Deus. Não cedam aos caprichos deste mundo! Que São Sebastião nos ajude a nunca desistir da caminhada quando aparecerem as dificuldades".

Com a festa de São Sebastião, Dom Dulcênio encerra suas atividades neste mês, entrando em um período de recesso, retornando no começo de fevereiro.

Por: Ascom | Correção Pedro Freitas Fotos: Pascons Paroquiais

Confira as fotos da Missa presidida por Dom Dulcênio em São Sebastião de Lagoa Roça Confira as fotos da Missa presidida por Dom Dulcênio em Gurjão Confira as fotos da Missa presidida por Dom Dulcênio na Paróquia de São Sebastião e São João Maria Vianney, no bairro do Alto Branco em CG História de São Sebastião

O santo de hoje nasceu em Narbonne; os pais eram oriundos de Milão, na Itália, do século terceiro. São Sebastião, desde cedo, foi muito generoso e dado ao serviço. Recebeu a graça do santo batismo e zelou por ele em relação à sua vida e à dos irmãos.

Ao entrar para o serviço no Império como soldado, tinha muita saúde no físico, na mente e, principalmente, na alma. Não demorou muito, tornou-se o primeiro capitão da guarda do Império. Esse grande homem de Deus ficou conhecido por muitos cristãos, pois, sem que as autoridades soubessem – nesse tempo, no Império de Diocleciano, a Igreja e os cristãos eram duramente perseguidos –, porque o imperador adorava os deuses. Enquanto os cristãos não adoravam as coisas, mas as três Pessoas da Santíssima Trindade.

Esse mistério o levava a consolar os cristãos que eram presos de maneira secreta, mas muito sábia; uma evangelização eficaz pelo testemunho que não podia ser explícito.

São Sebastião tornou-se defensor da Igreja como soldado, como capitão e também como apóstolo dos confessores, daqueles que eram presos. Também foi apóstolo dos mártires, os que confessavam Jesus em todas as situações, renunciando à própria vida. O coração de São Sebastião tinha esse desejo: tornar-se mártir. E um apóstata denunciou-o para o Império e lá estava ele, diante do imperador, que estava muito decepcionado com ele por se sentir traído. Mas esse santo deixou claro, com muita sabedoria, auxiliado pelo Espírito Santo, que o melhor que ele fazia para o Império era esse serviço; denunciando o paganismo e a injustiça.

São Sebastião, defensor da verdade no amor apaixonado a Deus. O imperador, com o coração fechado, mandou prendê-lo num tronco e muitas flechadas sobre ele foram lançadas até o ponto de pensarem que estava morto. Mas uma mulher, esposa de um mártir, o conhecia, aproximou-se dele e percebeu que ele estava ainda vivo por graça. Ela cuidou das feridas dele. Ao recobrar sua saúde depois de um tempo, apresentou-se novamente para o imperador, pois queria o seu bem e o bem de todo o Império. Evangelizou, testemunhou, mas, dessa vez, no ano de 288 foi duramente martirizado.

Fonte: Canção Nova

 

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