Escola Diaconal

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ESCOLA DIOCESANA DE FORMAÇÃO DIACONAL

 Histórico:

No contexto da ministerialidade da Igreja, e mais especificamente, no âmbito do ministério ordenado, o diácono define-se como sacramento de Cristo Servo e como expressão da Igreja servidora (Doc. 96 CNBB, nº 28). O diácono participa do primeiro grau do sacramento da Ordem, exercendo, portanto, o seu ministério a partir da graça sacramental. Recebe a imposição das mãos para o ministério (diaconia = serviço), a exemplo de Cristo Servo, que veio não para ser servido, mas para servir e dar a vida (Mc.10,45). Serve o Povo de Deus na diaconia da Liturgia, da Palavra e da Caridade (cf. LG 29). Ser ícone de Cristo-Servidor constitui a identidade profunda do diácono (Doc. 96 CNBB, nº 40).

O Concílio Vaticano II aprovou o restabelecimento do Diaconado permanente, através da Constituição Dogmática Lumen Gentium, de 21/11/64. Foi regulamentado pelo Papa Paulo VI, nas Cartas Apostólicas Sacrum Diaconatus Ordinem, de 18/6/67 e Ad Pascendum, de 15/8/72.

No Brasil na década de 1960 ocorrem várias experiências de formação dos candidatos ao Diaconado, já em 1967 a Diocese de Campina Grande consta no elenco das dioceses que promoveram cursos sobre o Diaconado e a sua implantação (Doc. 96 CNBB, n° 13), sob o pastoreio de Dom Manuel Pereira da Costa, foi a primeira experiência formativa na região Nordeste, que resultou na ordenação de três diáconos permanentes.

Após sua primeira experiência formativa na década de 1960, a Escola Diocesana de Formação foi reaberta pelo bispo Dom Manuel Delson Palmeira da Cruz em 2014, quando esteve à frente da Igreja de Campina Grande. Atualmente diocese conta com dois diáconos permanentes, Antônio Tributino e Antônio Lisboa, que fizeram suas formações na arquidiocese de João Pessoa-PB e na diocese de Caicó-RN, respectivamente.

A formação diaconal na diocese de Campina Grande está em sintonia com o Documento 96 da CNBB (Diretrizes para o Diaconado Permanente da Igreja no Brasil) que possibilita capacitar leigos adultos, casados e pais de família para um ministério específico, isto é, o tríplice serviço ministerial, no serviço da Caridade, da Palavra e da Liturgia.

De modo que os diáconos permanentes chamados a servir a Igreja, tem como desafios contribuir para o processo formativo e acompanhar a formação de novas e antigas comunidades eclesiais, bem como, sejam também apóstolos nas famílias, em seus trabalhos profissionais, em suas comunidades e nas novas fronteiras da missão (Documento de Aparecida, nn. 205 e 208).

Objetivo da Escola Diocesana de Formação Diaconal:

Promover o processo formativo nas dimensões humano-afetiva; eclesial-comunitária; intelectual (teológica); espiritual e pastoral, dos candidatos ao Diaconado permanente da diocese de Campina Grande-PB, que são convidados a atuarem nos espaços necessários de animação e evangelização da Igreja em saída.

Período de inscrição para novas turmas:

Atualmente existe uma turma em processo de formação, a segunda desde que foi reaberto a Escola. A primeira turma foi concluída em abril e os primeiros diáconos permanentes desta primeira turma de formação foram ordenados no dia 26 de abril em Campina Grande no Santuário do Sagrado Coração de Jesus, contando ainda com as ordenações que foram previstas para 2019.

Tempo de duração:

São admitidos à Escola de Formação Diocesana, homens casados ou viúvos, que demonstrem o desejo de se tornarem diáconos permanentes, depois de terem passado pela etapa do Propedêutico.

A etapa formativa nas dimensões humana-afetiva; eclesial-comunitária; intelectual (teológica); espiritual e pastoral tem duração mínima de 3 (três) anos.

Assistente Eclesiástico:

Pe. Aparecido Francisco Camargo
Pároco da Paróquia de Nossa Senhora do Perpétuo Socorro, em Lagoa Seca-PB

Foi designado por Dom Dulcênio neste ano de 2021 para a acompanhar a comunidade diaconal.