Dia de São Lourenço: Bispo Celebra com Diáconos no Seminário Diocesano

Postado em 10/08/20 às 15:413 minutos de leitura383 views

Neste dia 10 de agosto, a Igreja lembra a santidade de São Lourenço, Diácono e Mártir da Igreja que viveu no Século III. Na Diocese de Campina Grande, a Comunidade Diaconal esteve reunida em torno do seu Bispo Diocesano, Dom Dulcênio Fontes de Matos para participarem da Missa rezada em intenção por todos os Diáconos.

A celebração Eucarística foi realizada no Seminário Diocesano São João Maria Vianney, no bairro do Alto Branco, em Campina Grande, com a presidência de Dom Dulcênio e a concelebração de Monsenhor Edivar, Dirigente dos Diáconos Permanentes. A Missa reuniu em torno de 14 Diáconos Permanentes, algumas de suas esposas também estiveram presentes e alguns candidatos ao diaconato.

Dom Dulcênio destacou em sua homilia a vida e a missão do Diácono Lourenço, um exemplo de seguimento, obediência, um guardião do serviço que se manifesta na Palavra, na Caridade e no auxílio litúrgico: "São Lourenço era tido como um administrador dos bens da Igreja; em relação a Lourenço, afirmam que ele tinha um título honroso de arcediago do Papa, por suas qualidades e virtudes". Comentou.

Zeloso para com os bens da Igreja, Lourenço carregou consigo uma marca admirável: seu serviço aos pobres e mais necessitados; quando questionado por autoridades acerca dos tesouros da Igreja, Lourenço respondeu: "Conheci neles o ouro cheio de luz celeste!". Seguindo seus ensinamentos, Dom Dulcênio falou aos seus diáconos que tomassem São Lourenço como grande exemplo:

"Amados Diáconos, diletos colaboradores de seu bispo. Tenham como exemplo o Diácono São Lourenço. É engano pensar que nada nos pode obrigar a praticar obras de caridade. Dar uma esmola a um pobre é um grande favor feito a ele e a Deus". Disse

Citando dentre tantas ações promovidas pela comunidade diaconal da Diocese, o Bispo lembrou com gratidão os grandes gestos de partilha nesta pandemia, ações que tem a colaboração, o empenho e o serviço dos diáconos.

"Como meu coração de pastor bate mais forte vendo os nossos Diáconos com tanto empenho em favor dos pobres, envolvidos nas pastorais sociais, não no discurso simplesmente, mas no concreto! Na mesma alegria vejo as realizações de nossas paróquias, tendo os nossos sacerdotes e leigos tão empenhados para socorrer os pobres, as famílias necessitadas: nessa pandemia mais de 50 mil famílias beneficiadas. A recompensa perpétua será o resultado da caridade praticada por todos nós". Concluiu.

Ao final do Diácono Marcelo Eufrásio em nome de todos os Diáconos agradeceu a Dom Dulcênio por todo apoio, pastoreio e por acreditar no ministério diaconal.

Por: Ascom
Fotos: Joaquim Urtiga e Rafael Augusto
 

São Lourenço

Lourenço, espanhol, natural de Huesca, foi um Diácono que servia a Deus na Igreja de Roma durante meados do Século III.

Conta-nos a história que São Lourenço como primeiro dos Diáconos tinha grande amizade com o Papa Sisto II, tanto assim que ao vê-lo indo para o martírio falou: “Ó pai, aonde vais sem o teu filho? Tu que jamais ofereceste o sacrifício sem a assistência do teu Diácono, vais agora sozinho para o martírio?”. E o Papa respondeu: “Mais uns dias e te aguarda uma coroa mais bonita!”. São Lourenço era também responsável pela administração dos bens da Igreja que sustentava muitos necessitados.

Diante da perseguição do Imperador Valeriano, o prefeito local exigiu de Lourenço os tesouros da Igreja, para isso o Santo Diácono pediu um prazo, o qual foi o suficiente para reunir no átrio os órfãos, os cegos, os coxos, as viúvas, os idosos… todos os que a Igreja socorria, e no fim do prazo – com bom humor – disse: “Eis aqui os nossos tesouros, que nunca diminuem, e podem ser encontrados em toda parte”.

Sentindo-se iludido, o prefeito sujeitou o santo a diversos tormentos, até colocá-lo sobre um braseiro ardente; São Lourenço sofreu o martírio em 258.

A Roma cristã venera o santo espanhol com a mesma veneração e respeito com que honra seus primeiros Apóstolos. Depois de São Pedro e São Paulo, a festa de São Lourenço foi a maior da antiga liturgia romana. O que foi Santo Estevão em Jerusalém, isso mesmo o foi São Lourenço em Roma.

São Lourenço, rogai por nós!

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