A beleza artística da Catedral de Campina Grande

Atualizado em 20/11/19 às 14:492 minutos de leitura598 views
Quem adentra à Catedral de Campina Grande, ao mínimo, nota as diferenças artísticas que abrilhantam o espaço. São as cores que comunicam nas imagens, nos quadros, no altar Altar Mor, que está em fase final da sua reconstituição. Desde junho de 2017 a Catedral de Nossa Senhora da Conceição, tombada pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico do Estado da Paraíba (IPHAEP), passa por importantes serviços de reconstituição do seu patrimônio sacro. Nessa perspectiva, o padre Luciano Guedes, Pároco da Catedral, pesquisou e apresentou ao Departamento de História da Universidade Estadual da Paraíba uma importante documentação sobre este espaço, objeto de sua incursão acadêmica, historicizando as diversas etapas que compuseram a longa permanência da Catedral como marco fundacional da cidade, desde fins do século XVIII. No seu trabalho, discorreu sobre “Renovação e saudade no Templo do Senhor (1964-1969). Ainda em 2017 deu-se toda pintura interior do templo com destaque para as colunas, arcos e capitéis, valorizando desse modo, a beleza de sua arquitetura neo-clássica. Em 2018 a Catedral recebeu a recomposição do seu teto em madeira com a releitura temática da Imaculada Conceição em pintura; em paralelo fez-se o embelezamento dos nichos dos Santos que compõem os corredores laterais da igreja. Em 2019, ocasião em que a paróquia celebra o Jubileu dos seus 250 anos de fundação, foi a vez de reconstruir o seu Altar-Mor que está sendo preparado para a Festa da padroeira. O pároco com ajuda de muitos colaboradores restituiu os castiçais e adquiriu as imagens de São Francisco e São Luís para retornarem ao seu lugar, ladeando, Nossa Senhora da Conceição. Os serviços de execução do Altar são acompanhados por Planalto Arquitetura, à cargo de Brenan Mota e equipe. Os acabamentos e trabalho artístico tem à frente Paulo Francisco, pintor olindense. O artesão Francisco José, também de Olinda, encarregou-se do restauro e confecção de peças em metais. A Igreja Matriz de Campina Grande chega aos seus 250 anos ornada por um ditoso acervo artístico, fruto da participação dos fiéis, pastorais e grupos, todos estes empreendimentos preparam a Igreja-Mãe de Campina Grande para a celebração do seu aniversário jubilar.
Com informações: Padre Luciano Guedes, Pároco da Catedral e Vigário Geral da Diocese.

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