2º Domingo da Quaresma: Um chamado a transfigurar-se com Cristo

Atualizado em 28/02/21 às 23:433 minutos de leitura383 views

“A transfiguração de Jesus não é somente prenúncio da glória de Sua Ressurreição, mas também da libertação da angústia do pecado, em cujas lamas estamos mergulhados", disse Dom Dulcênio na sua homilia deste 2º Domingo da Quaresma

A reflexão dominical deste segundo Domingo da Quaresma feita pelo Bispo Diocesano de Campina Grande, Dom Dulcênio Fontes de Matos, trouxe como tema principal o caminho da pureza para a glória, contemplando Jesus Cristo que se transfigura. É ouvindo e vendo a Jesus que o cristão consegue limpar o olhar da fé.

Concelebrando com o Bispo, esteve o Padre Luciano Guedes, Vigário Geral, e prestando Assistência Litúrgica o Diácono Marco Danillo, que contou com o apoio do serviço feito pelos seminaristas. Seguindo todos os protocolos de segurança sanitária, a Catedral registrou uma boa participação do público.

O Pastor Diocesano comentou o Evangelho (Mc 9, 2-10) deste domingo (27), que apresenta a cena da Transfiguração de Jesus. Cristo toma consigo Pedro, Tiago e João, levando-os para a montanha. Diante deles, transfigura-se como sinal da proximidade de Deus, para que os apóstolos compreendessem o mistério divino contido em Cristo.

O Bispo destacou que o Sacrifício de Cristo na cruz selou de uma vez por todas a nova e perpétua aliança de Deus para com o seu povo, a fim de reunir todos em um só rebanho. Dom Dulcênio explicou a leitura do antigo testamento que faz alusão a obediência de Abraão, que levaria seu filho Isaac para sacrificá-lo. Isaac é a prefiguração de Cristo e Abraão é a representação de Deus.

"Isaac, enquanto sinal de Cristo, cessa aí. A partir da interrupção do ano, ele não mais prefigura Jesus, mas há uma transferência de figura, agora será o carneiro que, oferecido em holocausto, no lugar de Isaac, é sinal do Cristo, cujo sangue redimiu a humanidade, aproximando-a, em Aliança irrevogável a Deus", ensinou Dom Dulcênio.

O Bispo prosseguiu instruindo os fiéis e falou de modo mais preciso sobre a cena da transfiguração, conforme diz o texto, as roupas do Senhor ficaram brancas, expressando a glória de Deus. Noutro momento o texto mostra duas figuras, Moisés e Elias, eles representam a antiga lei, que dialoga com Jesus, sinal visível da nova Lei.

Apontando com esperança a eterna morada, Dom Dulcênio concluiu sua reflexão dominical pedindo aos fiéis que sigam firmes, ainda que se encontrem em momentos tenebrosos, mas que olhem para Jesus, a nova e eterna aliança para, assim, se fortalecerem neste caminho.

"Enquanto não nos chegam as maravilhas eternas da glória de Deus, realização plena das promessas que a Nova e Eterna Aliança nos embute, sigamos a ordem do Pai referente a Jesus: 'Este é o meu filho amado, escutai o que ele diz'! E, com o Cristo sofredor, com o olhar esperançoso na ressurreição, sigamos em frente em meio aos desafios e sofrimentos que a vida pode nos apresentar", concluiu o Pastor Diocesano.

 Por: Ascom | Correção: Pedro Freitas Fotos: Print da transmissão feita pela Pascom da Catedral  

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