V Domingo da Páscoa: “Nossos frutos para a vida”

Postado em 28/04/24 às 20:014 minutos de leitura67 views


“Nossos frutos para a vida”, eis o tema central da homilia de Dom Dom Dulcênio neste domingo, 28, ao presidir a Santa Missa do Lar na Catedral de Nossa Senhora da Conceição, no centro de Campina Grande. A Santa Missa foi concelebrada pelo Vigário Geral e Pároco da Catedral, Padre Luciano Guedes com assistência litúrgica do Diácono Ricardo, bem como com a presença dos seminaristas.

O povo de Deus que se fez presente, ou os que acompanharam à distância pelos meios de comunicação meditaram nas palavras do Bispo para este V Domingo da Páscoa, uma mensagem em torno da esperança na ressurreição de Nosso Senhor Jesus, a qual todos são chamados a crer com destemor.

Na homilia, Dom Dulcênio lembrou da importância de permanecer em Jesus, de estar enraizado Nele para produzir frutos dignos de Sua presença em nossas vidas. Segundo o bispo, pelo santo Batismo, todos herdam muitíssimos dons provenientes da vida divina, inclusive o da filiação adotiva por parte de Deus.

“Outra graça que nos advém é aquela que, não independendo da primeira, nos faz incorporados à família de Cristo, ao seu Povo Santo, porque fomos inseridos na igreja”, disse.

A analogia da videira e dos ramos nos lembra da nossa dependência vital de Cristo para crescer e frutificar, nesse sentido o bispo explicou que Jesus ao se colocar como a videira, disse ser a verdadeira, logo, subentende-se que todo ramo ligado a ele produzirá os verdadeiros frutos para a vida.

“A videira é característica por sua ramagem extensa quando frondosa. Jesus não disse tão somente ‘Eu sou a videira’, ele atrela à videira a um adjetivo: verdadeira. Verdadeira enquanto viçosa, verdadeira por ser única, não havendo outra realidade similar a Si, pois Jesus não tem concorrentes neste aspecto de ser doador da vida”, pregou.

Ademais, outro ponto esclarecido na homilia do bispo, foi acerca do trecho contido no Evangelho que aponta o Pai o agricultor; conforme explicou, existe uma relação da Santíssima Trindade nessa parábola contada por Jesus.

“O Pai, colocado como agricultor, é vislumbrado como aquele de quem procede as missões do Filho, e, com Este, a do Espírito Santo. É o Pai a Fonte, que na eternidade gera o Filho; e que, na mesma eternidade, Dele e do Filho, procede o Espírito Santo”, disse.

“O Espírito Santo aparece nessa parábola como a seiva, e o bispo também explicou que é o Espírito que vivifica e nos faz produzir belos e doces frutos: “somos os ramos, que inseridos em Cristo, nutridos pelo Seu Espírito, fomos em Cristo plantados para darmos frutos ao Reino, que se manifesta visivelmente na Igreja; frutos ‘para a vida do mundo’ (Jo 6,51)”.

O bispo concluiu a sua homilia lembrando aos fiéis a importância de permanecer em Jesus para dar frutos, e isso só se dará a partir da vivência da Palavra de Deus, ouvindo e praticando fielmente o que a Igreja ensina, pois só assim seremos purificados e produziremos frutos para a vida.

Por: Ascom
Fotos: Pascom Catedral 

Imagem da notíciaImagem da notíciaImagem da notíciaImagem da notíciaImagem da notíciaImagem da notíciaImagem da notíciaImagem da notíciaImagem da notíciaImagem da notíciaImagem da notíciaImagem da notíciaImagem da notícia

Comentários (0)