Bispo de Campina Grande participa de encontro com o Movimento dos Focolares
Dom Dulcênio Fontes de Matos, Bispo Diocesano de Campina
Grande, participou de um encontro com os membros dos Focolares, um movimento
presente na Diocese. Esses encontros mensais têm como objetivo aprofundar a
Palavra de Vida, conforme ensinado pela Fundadora Chiara Lubich. Neste
encontro, que ocorreu na manhã do dia 27 de abril, na Casa da Criança Doutor
João Moura, no bairro de São José, Dom Dulcênio foi acolhido e juntou-se aos membros dos Focolares
para rezar e meditar sobre a Palavra de Vida, além do bispo outras pessoas também acolhidas pela primeira vez pelo grupo.
O momento começou com a partilha de um café da manhã, depois
com louvor e com apresentações do movimento, conduzidos por Eliane e André;
eles mostraram ao bispo como atuam e às frentes de missão na diocese.
Em uma das apresentações, Dona Bernadete da Paróquia de
Aparecida (Presidente Médice), destacou que ser focolarina é manter unidade ao
pároco, servir às pastorais, colocar-se a disposição da igreja. Já Ivana, da
Paróquia do Sagrado Coração (Catolé), falou sobre a importância da família está
à disposição da igreja, assim como seus filhos que estão engajados nos serviços
da comunidade.
Outra apresentação realizada foi proferida pelo jovem Gabriel
que vivenciou uma experiência de um ano na Suíça com demais jovens focolarinos,
descobrindo a espiritualidade do movimento, vivendo a unidade e servindo à
comunidade local. O jovem destacou ter sido uma experiência enriquecedora e de contato
com Deus que se expressou nas diversas formas.
Durante sua participação, Dom Dulcênio expressou seu apreço
pelo movimento e destacou a importância da vivacidade deste grupo na Diocese. Falou
da sua caminhada e da bonita relação com os Focolares. Além de rezar com todos
os presentes, pontuou as ações do jubileu, falou da OVS e incentivou os membros
dos Focolares a evangelizarem e a tornarem conhecida a espiritualidade do
movimento.
O Movimento dos Focolares tem a fisionomia de uma grande e
variada família, de um “povo novo nascido do Evangelho”, assim como o definiu a
sua fundadora, Chiara Lubich, que o fundou em 1943 em Trento (Itália), durante
a segunda guerra mundial, como uma corrente de renovação espiritual e social.
Aprovado em 1962 com o nome oficial de Obra de Maria e difundido em mais de 180
países com mais de dois milhões de participantes.
Seu objetivo, portanto, é cooperar na construção de um mundo
mais unido, estimulados impelidos pela oração de Jesus ao Pai “para que todos
sejam uma coisa só” (Jo 17,21), no respeito e na valorização das diferenças. E,
para alcançar esta meta, se favorece-se o diálogo, no empenho constante de
construir pontes e relacionamentos de fraternidade entre os indivíduos, os
povos e as áreas âmbitos culturais.
A cada mês, o movimento propõe aprofundar e viver uma frase
da Bíblia. Tudo começou com uma prática que Chiara - muito didática por ser
professora - começou naquele período e logo se popularizou, ao longo dos anos,
junto a toda a comunidade global dos Focolares: “Palavra de Vida”, uma frase do
Evangelho e a partilha dos "frutos" que ela produzia em suas vidas.
Por: Ascom
Fotos: Rafael Augusto