IV Domingo da Páscoa: Domingo do Bom Pastor
De volta à Diocese de Campina Grande, após a 61ª Assembleia
Geral da CNBB, Dom Dulcênio Fontes de Matos, retomou sua missão aqui na Diocese
de Campina Grande e neste domingo, 21, presidiu a Santa Missa do Lar na
Catedral de Nossa Senhora da Conceição que foi concelebrada pelo Padre Luciano
Guedes, Pároco da Catedral e Vigário Geral;
No auxílio litúrgico estive o diácono Anderson Ramalho, bem
como os seminaristas e demais equipe de serviço. Bom número de fiéis estiveram
presentes neste dia para vivenciarem a caminhada pascal.
Na homilia pregada pelo Pastor Diocesano, Dom Dulcênio
refletiu com a assembleia uma profunda relação de amor entre o Bom Pastor e
suas ovelhas, que somos nós, o povo de Deus reunido na Igreja. O bispo lembrou
da importância de reconhecermos nossa identidade como filhos de Deus, reunidos
pelo próprio Deus em Sua Igreja, e da responsabilidade dos pastores em cuidar
desse rebanho com amor e dedicação.
“A Igreja de Deus é o rebanho de Deus; povo de Deus reunido
pelo próprio Deus, já que a Igreja é uma instituição divina em nosso meio, que
contém em si todas as outras instituições emanadas do peito aberto do próprio
Senhor, garantia da salvação que Ele nos ofereceu. Fomos congregados como Povo
Santo do Senhor no rebanho chamado Igreja”, disse.
Ao refletir na mística deste Domingo do Bom Pastor, Dom
Dulcênio lembrou que Jesus Cristo, não deixou a Sua Igreja desassistida, uma
vez que suscita vocações a todo instante para que O copiem no cuidado do
rebanho, da Igreja. Aos vocacionados para, em nome e na autoridade de Cristo,
agindo em Sua própria Pessoa, sendo outro Cristo-Cabeça, o Senhor não prometeu
vida mansa, mas a exigência que, já nos Apóstolos, se faz sentir.
“Se cumpriu no Príncipe dos Apóstolos e se cumpre também nos
atuais pastores da Igreja o que já nos alertou o Senhor: “Se o mundo vos odeia,
sabei que me odiou a mim antes que a vós” (Jo 15,18); ou ainda, quando enviou
os setenta e dois discípulos, o que lhes disse Jesus: “Quem vos ouve a mim
ouve; e quem vos rejeita a mim rejeita; e quem me rejeita, rejeita aquele que
me enviou” (Lc 10,16). Pastores que desejam os aplausos do mundo, como irmão,
advirto-lhes: Cuidado! Não sejamos pastores que apascentemos a nós mesmos. E
quando um pastor apascenta a si mesmo? Quando se rende aos modismos deste
mundo; pastores que traem o Senhor, escanteando-O, e apresentando o espantalho
de si mesmos e de seus juízos nefastos”, advertiu.
Ao concluir a sua homilia, dom Dulcênio pediu aos fiéis que
rezassem pelas vocações e os sacerdotes a fim de que possam ser fiéis ao
exemplo de Cristo e conduzir o rebanho com sabedoria e amor. E a lembrança do
bispo, disse respeito aos fiéis, que como ovelhas, devem também ser dóceis à condução
amorosa de Cristo através dos pastores que Ele nos deu sendo um convite à
humildade e à confiança na providência divina.
Por: Ascom
Fotos: Pascom Catedral