Dom Dulcênio celebra Santa Missa em sua terra natal, Lagarto-SE.

Postado em 28/01/24 às 12:503 minutos de leitura276 views

Vivenciando seu recesso anual, Dom Dulcênio Fontes de Matos presidiu a Eucaristia na manhã deste domingo, 28 de janeiro, em sua terra natal, Lagarto – SE. A celebração que marcou o 4º Domingo do Tempo Comum teve lugar no Centro Pastoral Nossa Senhora da Piedade, na sua cidade.

A partir das leituras propostas pela liturgia do dia, Dom Dulcênio recordou a pessoa de Jesus como o profeta por excelência, aquele que é a Palavra Eterna do Pai a quem as profecias passadas referiram-se. “Jesus – disse o Bispo – traz à humanidade a plenitude da Revelação. Ele não apenas traz a revelação, mas é a revelação de fato, pois em Jesus “habita corporalmente toda a plenitude” (Cl 2,9) da graça e da verdade”.

A partir da primeira leitura, tirada do livro do Deuteronômio, o bispo de Campina Grande recordou que Jesus é o novo Moisés, não igual ao primeiro, mas superior a ele, o próprio Messias, o Esperado, a quem todas as nações deverão escutar. Embora soubesse da máxima dignidade do que iria sucedê-lo, Moisés também era cônscio da dureza de coração dos seus e das gerações futuras, e é nesse sentido que Jesus reprova a atitude dos incrédulos.

Dom Dulcênio recordou, ainda, que no Batismo fomos ungidos sacerdotes, reis e profetas, não criando uma independência de Cristo, mas participando de seu sacerdócio, de sua realeza e de sua profecia e somos chamados a levar adiante a missão, tal como Jesus, porém em menor grau, já que ele é Deus. Nesse sentido, o Bispo recordou aos fiéis que é preciso sermos autênticos seguidores de Cristo, não adulterando a Palavra de Deus, mas sendo fiéis anunciadores da mesma Palavra, na apostolicidade da única e verdadeira Igreja de Cristo, na fidelidade à Tradição ensinada pelo Sagrado Magistério da Igreja.

A partir do Evangelho de São Marcos (1, 21-28), no qual vislumbra-se Jesus cumprindo o preceito mosaico acerca do sábado, Dom Dulcênio recordou ao fiéis que o Cristo Jesus “ensinava com poder, convertendo os homens ao bem e advertindo com penas os que não criam”; e que seu ensinamento “era tão potente que admirava os homens e aterrorizava os espíritos maus”, ideia que remete à primeira leitura.

Retomando a segunda leitura, Dom Dulcênio recordou que na virgindade e no celibato a castidade mantém o seu significado originário, o de uma sexualidade humana vivida como autêntica manifestação e precioso serviço ao amor de comunhão e de entrega interpessoal.

Concluindo sua reflexão, o pastor diocesano desejou que todos os fiéis cristãos, inseridos no múnus de Cristo Profeta, o Casto por excelência, possam testemunhá-lo com vigor, trilhando sempre mais o caminho da santidade.

Ao final da Santa Missa, Dom Dulcênio falou a todos da alegria em poder celebrar a Santa Missa com aquela comunidade, nesses dias em que está em sua terral natal para um período de descanso junto aos seus.


Texto: Lucas dos Santos

Fotos: Davidson Fontes 

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