Dom Dulcênio celebra Santa Missa em sua terra natal, Lagarto-SE.
Vivenciando
seu recesso anual, Dom Dulcênio Fontes de Matos presidiu a Eucaristia na manhã
deste domingo, 28 de janeiro, em sua terra natal, Lagarto – SE. A celebração
que marcou o 4º Domingo do Tempo Comum teve lugar no Centro Pastoral Nossa
Senhora da Piedade, na sua cidade.
A partir das
leituras propostas pela liturgia do dia, Dom Dulcênio recordou a pessoa de
Jesus como o profeta por excelência, aquele que é a Palavra Eterna do Pai a quem
as profecias passadas referiram-se. “Jesus – disse o Bispo – traz à humanidade
a plenitude da Revelação. Ele não apenas traz a revelação, mas é a revelação de fato,
pois em Jesus “habita corporalmente toda a plenitude” (Cl 2,9) da graça e da
verdade”.
A partir da
primeira leitura, tirada do livro do Deuteronômio, o bispo de Campina Grande
recordou que Jesus é o novo Moisés, não igual ao primeiro, mas superior a ele,
o próprio Messias, o Esperado, a quem todas as nações deverão escutar. Embora
soubesse da máxima dignidade do que iria sucedê-lo, Moisés também era cônscio
da dureza de coração dos seus e das gerações futuras, e é nesse sentido que
Jesus reprova a atitude dos incrédulos.
Dom Dulcênio
recordou, ainda, que no Batismo fomos ungidos sacerdotes, reis e profetas, não
criando uma independência de Cristo, mas participando de seu sacerdócio, de sua
realeza e de sua profecia e somos chamados a levar adiante a missão, tal como
Jesus, porém em menor grau, já que ele é Deus. Nesse sentido, o Bispo recordou
aos fiéis que é preciso sermos autênticos seguidores de Cristo, não adulterando
a Palavra de Deus, mas sendo fiéis anunciadores da mesma Palavra, na
apostolicidade da única e verdadeira Igreja de Cristo, na fidelidade à Tradição
ensinada pelo Sagrado Magistério da Igreja.
A partir do
Evangelho de São Marcos (1, 21-28), no qual vislumbra-se Jesus cumprindo o
preceito mosaico acerca do sábado, Dom Dulcênio recordou ao fiéis que o Cristo
Jesus “ensinava com poder, convertendo os homens ao bem e advertindo com penas
os que não criam”; e que seu ensinamento “era tão potente que admirava os
homens e aterrorizava os espíritos maus”, ideia que remete à primeira leitura.
Retomando a
segunda leitura, Dom Dulcênio recordou que na virgindade e no celibato a
castidade mantém o seu significado originário, o de uma sexualidade humana
vivida como autêntica manifestação e precioso serviço ao amor de comunhão e de
entrega interpessoal.
Concluindo sua
reflexão, o pastor diocesano desejou que todos os fiéis cristãos, inseridos no
múnus de Cristo Profeta, o Casto por excelência, possam testemunhá-lo com
vigor, trilhando sempre mais o caminho da santidade.
Ao final da
Santa Missa, Dom Dulcênio falou a todos da alegria em poder celebrar a Santa
Missa com aquela comunidade, nesses dias em que está em sua terral natal para
um período de descanso junto aos seus.
Texto: Lucas dos Santos
Fotos: Davidson Fontes