Diocese de Campina Grande promove mesa-redonda para falar de Reforma Política

Atualizado em 25/06/19 às 13:072 minutos de leitura337 views

Reforma Política, análise de conjuntura da realidade política e econômica atual do Brasil. Este é o foco de uma mesa redonda promovida pela Diocese de Campina Grande que será realizada na próxima sexta-feira, dia 22. A mesa contará com a apresentação do Sociólogo e Assessor Nacional de Fé e Política, o Prof. Pedro Ribeiro de Oliveira e do Assessor Político da CNBB, Daniel Seidel, que é mestre em Ciência Política pela UnB e professor da Universidade Católica de Brasília. O evento está marcado para as 19h no Seminário Diocesano São João Maria Vianney, no Alto Branco. A entrada é franca.

O evento é uma realização das Pastorais Sociais e da Escola Diocesana de Fé e Política. Com esta mesa redonda, a Diocese pretende promover a discussão acerca da Reforma Política, esclarecendo os pontos defendidos pela CNBB e por outras 100 organizações sociais do país, como a OAB. Para o Professor Pedro Ribeiro, o momento é importante para esclarecimentos e união de forças a favor de uma política limpa no Brasil. “Reforma Política é uma coisa muito séria e está sendo muito mal informada. Então se a população quiser saber o que é esta reforma e como ela pode ajudar a diminuir – já que acabar é muito difícil – a corrupção, precisa se informar e entrar nesta luta”. Alertou o sociólogo.

O projeto de iniciativa popular da Coalizão pela Reforma Política Democrática e Eleições Limpas apresenta uma proposta de representação política que nasceu das inquietações levantadas pela CNBB, OAB e Movimento de Combate à Corrupção Eleitoral e à Plataforma dos Movimentos Sociais. Para o Cardeal Raymundo Damasceno, a Igreja precisa estar ao lado do povo para contribuir nas questões sociais do país. “Ao declarar seu apoio ao Projeto, a CNBB o faz com a consciência de que é dever da Igreja cooperar com a sociedade para a construção do bem comum, conservando a autonomia e independência que a caracterizam em relação à comunidade política, como lembra o Concílio Vaticano II (GS 76). Se à Igreja não cabe assumir a responsabilidade da organização política da sociedade nem colocar-se no lugar do Estado, como nos recorda Bento XVI, tampouco pode ela ficar alheia à luta pela justiça”, declarou o cardeal em abril deste ano, quando ainda presidia a CNBB.

Comentários (0)