Comissão Diocesana de Liturgia realiza Encontro para as Novas Comunidades

Atualizado em 10/08/19 às 12:593 minutos de leitura386 views
A Comissão Diocesana de Liturgia realizou na noite dessa Sexta-feira (09) um Encontro Formativo para as Novas Comunidades, que reuniu expressões carismáticas deste seguimento. O tema abordado muito sugestivo, “A Liturgia como obra evangelizadora: os critérios para sua reta celebração”. O momento teve inicio com uma acolhida, em seguida, o Diácono Danilo César, coordenador de Liturgia, apresentou uma síntese dos trabalhos da Comissão e da proposta formativa e orientadora que a mesma vem desenvolvendo nas mais diversas realidades eclesiais, o que inclui, a partir deste encontro, as Novas Comunidades. Ainda na fala de acolhida e abertura do Diácono Danilo foi explicado os objetivos do encontro: formação, orientação e comunhão. O encontro contou com a presença de representantes de todas as Novas Comunidades residentes em território diocesano: São Pio X, Remidos no Senhor, Shalom, Obra Nova do Coração de Maria, Divina Providência, Teófilos, Manancial, Magnificat e a Comunidade Católica Ignis (Serra Branca – PB), totalizando cerca de 80 participantes “Momentos como esses são sinais de que a nossa Diocese caminha na unidade, formando, de fato, ‘um só corpo’. E quando se fala de unidade eclesial devemos saber que a Liturgia é a mais perfeita imagem deste estado. Desse modo, aquilo que vem sendo trabalhado junto às Foranias, Paróquias e Comunidades, aos diversos ministros que exercem serviços litúrgicos, aos Diáconos Permanentes, Seminaristas etc. Também foi trabalhado neste encontro para as Novas Comunidades”, destacou o Diác. Danilo César. “O Encontro de Liturgia para Novas Comunidades foi, em um primeiro lugar, mais um sinal de unidade da Novas Comunidades dentro do planejamento da ação evangelizadora da nossa Diocese; além de ampliar conhecimento sobre a Divina Liturgia, nos proporcionou compreender que o momento celebrativo que o rito litúrgico nos indica deve ser preservado e inalterado. Mas também trouxe uma grande valorização e incentivo para que outros momentos de oração, dentro da espiritualidade própria de cada comunidade, continuem sendo realizados conscientes do grande valor na evangelização da sociedade atual, porém fazendo-se a distinção do rito litúrgico”, afirmou Gustavo Lucena, moderador da Comunidade São Pio X. A formação teve a assessoria do Diácono Arimatéa Júnior. Segundo ele, “o momento foi uma oportunidade para que as Comunidades de Vida pudesse refletir, à luz do Magistério da Igreja, sobre a Liturgia e os critérios para uma correta celebração inspirados nas palavras do Papa Francisco: ‘A Igreja evangeliza e se evangeliza com a beleza da Liturgia’ (EG 24)”. Numa rápida avaliação dos participantes o encontro foi bastante proveitoso e deixou o desejo de realização de outros momentos como esses. A Comissão Diocesana agradece ao Vigário Episcopal para a Vida Religiosa e Novas Comunidades, Padre José Vanildo,  pela motivação, incentivo e apoio a todos os que participaram do Encontro. As Novas Comunidades Na modernidade, os ares do Concílio Vaticano II (1962-1965) favoreceram o surgimento de “novas formas de vida evangélica”, dentre elas, os Movimentos Eclesiais e as Comunidades Novas ou podemos chamar de Novas Comunidades. As Novas Comunidades começaram a surgir na década de 1970 na França e nos EUA, tornando-se um fenômeno mundial. No Brasil, as primeiras Comunidades Novas surgem na década de 80 e, na década de 90, vê-se o surgimento de inúmeras Novas Comunidades que hoje no Brasil superam o número de 500.
Por: Diác. Danilo César

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